segunda-feira, 22 de junho de 2009

Parafuso com pinhão

Minha vó ganhou uma revistinha com umas receitas de massa muito interessantes. Hoje eu e minha mãe, aproveitando que estou na casa dela por uns dias, resolvemos experimentar uma delas.

- meio quilo de parafuso (ou pene ou outra massa curta)
- duas xícaras de pinhão cozido cortado em rodelas
- 200g de ricota
- um punhado de queijo parmesão ralado
- uma cebola picadinha
- dois tomates sem pele
- sal e pimenta do reino
- uma colher de chá de orégano
- manjericão e salsinha frescos

Refogar a cebola com um pouquinho de azeite. Colocar os tomates e deixar secar um pouco. colocar os pinhões, a ricota esfarelada, o sal, orégano e a pimenta. Quando a massa estiver cozida, al dente, escorrer, misturar com o molho e polvilhar o parmesão e as ervas frescas picadas. Fica uma massa mais sequinha, mas muito saborosa. Quem quiser pode colocar umas duas colheres de creme de leite para ficar mais cremosa.
Tendo os pinhões já cozidos, essa massa se prepara em no máximo 20 minutos, é vapt vupt.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sopa de beterraba

Essa receita quem me deu foi a Laura, minha amigona. Ela fazia direto quando morava aqui em Porto Alegre e eu seguido ia lá na casa dela comer essa sopinha. Esse final de semana fui visitá-la e ela estava dando essa sopinha para as bebês gêmeas dela, a Manuela e a Valentina. Acho que elas também gostaram, pelo lambuzo que fizeram enquanto rasparam o prato.

A receita é muito simples, mas fica muito saborosa:


Colocar quantidades iguais de batata e de beterraba (Eu fiz uma batata e uma beterraba média, tudo com casca, semana passada e rendeu três pratos bem generosos). O ideal é cozinhar em um caldo de galinha, feito natural, com galinha, água e temperinhos. Como eu não tinha caldo pronto e não dava tempo de fazer, usei um sachê de caldo de legumes e 1/2 litro de água. Depois que a batata e a beterraba estavam macios eu bati no mixer, ficou bem cremoso. Na verdade, eu gosto bem grossinho, então depois de batido eu deixei ferver até dar uma encorpada - só cuidem para não deixar transbordar que nem eu.
Na hora de servir, eu moí uma pimenta do reino e coloquei um polenguinho light picadinho - são os pontinhos brancos na sopa. Na receita original ia umas colheiradas de creme de leite sem soro, mas com polenguinho ficou bem gostoso.

Na verdade essa é uma receita típica polonesa, o borsh. Há várias outras maneiras de fazer, mas eu gosto muito desse jeito aqui.

sábado, 13 de junho de 2009

Esfihas

E o bicho curioso ataca outra vez, alterando as receitas de família. Essa receita também eu levava de merenda no colégio quando criança e às vezes minha mãe me leva quando me visita. A receita original era feita com recheio de guisado bem frito e sequinho com passas de uva. Eu resolvi testar só temperando o guisado cru mesmo e recheando com essa mistura. Minha mãe me ajudou na cozinha hoje de tarde, depois ela comenta aqui o que achou da mudança que fiz na receita original.
Fizemos com a mesma massa esfihas abertas, que ficaram muito feinhas, se alguém tiver uma boa receita, por favor me ajude!!!


Esfihas


1/2 Kg de farinha de trigo
1 envelope de fermento biológico seco
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
2 ovos
1/2 copo de leite morno
2 colheres de margarina - usei light dessa vez pq era a que tinha na geladeira
gema para pincelar


Recheio:
- uma cebola picadinha
- 1 tomate picadinho
- 300g de guisado de primeira
- temperinho verde
- zahtar (hj não tinha, mas acho que uma colher de sopa cairia super bem)
- sal e pimenta do reino (moída na hora de preferência) a gosto


Como fazer a massa:

Misturar o açúcar, o fermento e o leite morno (morno, não pode ser quente para não matar a levedura). Deixar descansar uns 10 minutos. Misturar então uma xícara de farinha, os ovos, a margarina e o sal e bater bem (pode ser na batedeira mesmo, eu usei o mixer que tenho com as pás que batem clara), acho que uns 10 minutos. Vai ficar bem aerado. Misturar aos poucos a farinha até soltar das mãos. Abrir em uma superfície enfarinhada, o mais fino possível. Confesso que achei que a massa era melhor de trabalhar, ela não é muito elástica, tem de fazer um esforcinho para abrir - tarefa que hoje deixei com a minha mãe hehehe...Bom, ela tinha esses cortadores de esfiha, qua facilitaram bastante o trabalho e deixaram as esfihas (as fechadas) bem bonitinhas e uniformes.
Para quem não tiver esse cortador nem nenhum outro molde triangular, pode cortar os triângulos com a faca mesmo, só não vai ficar tão uniforme. Aí é colocar o recheio no centro e juntar as 3 pontas. Antes de assar pincelar com uma gema.








Na foto aqui também estão as esfihas abertas, é a mesma massa com o recheio de guisado cru. abri redondinhas e apertei o guisado no centro, deixando as bordas mais
grossinhas.
















Aqui o resultado depois de assadas - 35 minutos, os primeiros quinze em forno alto e o restante em forno médio. Essa receita rendeu bastante, especialmente porque as fizemos pequeninhas.


Sobre o recheio:

Como eu disse, eu resolvi mudar um pouco a receita. Originalmente o recheio é só fritar a cebola, colocar o guisado e os tomates, refogar bem, acertar o sal e os temperinhos até ficar sequinho. Na montagem da esfiha vai esse guisado e uma passa de uva dentro de cada uma.
Eu resolvi misturar tudo cru - a mãe se deu conta de processar tudo depois de misturado, o que foi uma ótima idéia. Aí foi o mesmo processo, abrimos a massa e colocamos o guisado e fechamos as pontas ,no caso das esfihas abertas. Com o guisado cru fizemos esfihas abertas e fechadas (são as que tem a passa de uva em cima). O guisado cozinha direitinho enquanto a massa vai assando. Particularmente achei que o sabor dos temperos fica melhor assim, tanto aberta como fechada. A aberta, apesar de feia ficou ainda mais saborosa. Na votação as versões com guisado cru levaram a melhor, ainda que a outra também seja muito boa.
Bom, bom apetite a quem quiser fazer.
E quem tiver uma receita melhor de esfiha aberta, por favor inclua aí nos comentários!!!

Bolacha de cravo e canela

Com a gema que sobrou da receita do húngaro, da postagem abaixo, fiz umas bolachinhas - odeio jogar comida fora!!!
Misturei a gema com o restante da clara em neve, uma colher de mãe (ou seja, beeem cheia) de margarina light, uma xícara de açúcar, uma colher de sopa de fermento em pó, duas colheres de sopa de canela em pó, uma colher de sopa de cravo moído e acho que aproximadamente 2 xícaras de farinha de trigo, até que a massa desgrudou da mão. Espichei com o rolo, a massa ficou bem elástica, boa mesmo de trabalhar, e na falta dos cortadores de bolacha, cortei redondinhas com uma xícara de cafezinho. Mas, como eu sou o bicho curioso, resolvi também testar a mesma receita enrolando e cortando como nhoque. Tentei fazer uma votação aqui em casa para escolher o formato preferido e deu empate. Quem sabe vocês testam e me ajudam a resolver esse impasse?
Ah sim, assou em trinta minutos em fogo médio e mais 10 min em fogo bem baixinho até dourar embaixo. Eu joguei um pouquinho de açúcar e canela em cima das bolachas assim que as retirei do forno.

Húngaros

Continuando nas receitas de infância...essa aqui muito levei na merendeira para o colégio. Acho que ando meio saudosista, e já que estava na casa dos meus pais, aproveitei para matar também a saudade gastronômica.

Húngaros

Para massa:
3 xícaras de farinha
1 xícara de leite
1 xícara de azeite
1 colher de chá de sal
4 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó

Para passar em cima dos húngaros:
- 1 clara ligeiramente batida (na foto vocês vão ver que me confundi e bati a clara em neve, mas é só ligeiramente batida mesmo hehehe...)
- queijo ralado
- pimenta do reino moída na hora ( de preferência, pode ser a já comprada moída tb) em cima do queijo ralado



Recheio:

+- 400g de presunto picado em tirinhas





A massa é bem fácil de fazer, eu misturei tudo nessa quantidade e deu bem certinho, logo desgrudou das mãos. De qualquer forma, sugiro ir colocando a farinha aos poucos , pois pode dar alguma diferença entre as marcas e dependendo do tamanho das xícaras utilizadas.

Aí é espichar a massa com um rolo sobre uma superfície enfarinhada, deixando bem fininha, e cortá-la em traingulos como na foto. A massa não é lá muito elástica, tem de ser espichada com cuidado. Colocar o presunto na base maior do triângulo e enrolar a massa sobre a tirinha de presunto, em direção à pontinha.
Depois de moldados, passar os húngaros na clara e depois no queijo ralado. Deve-se tentar dobrá-los para ficar em meia-lua, mas como vocês podem ver na foto, nem sempre isso é possível hehehe...Colocar para assar em uma forma untada.

E aí é só assar, em forno pré-aquecido. Aqui levou uns 40 minutos, 20 em fogo alto e o resto em fogo médio-baixo. Os húngaros ficam crocantes logo que saem do forno, uma delícia.
Eles podem ser congelados depois de assados sem problemas.
Pode-se recheá-los com outros frios também, como chester, salsicha ou linguicinha calabresa fina.
Eu fiz meia receita ontem, rendeu uma forma retangular cheia, acho que aproximadamente uns 50 húngaros pequenos.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Tiramissú

Hoje depois de muito abandono ao blog, consegui um tempinho para atualizá-lo. Essa receita de tiramissú é maravilhosa. Eu particularmente não curto doces com café, mas essa receita é imperdível. Fora que tem carinho de receita de mãe.

Embora na receita original vá mascarpone, que é um queijo italiano caríssimos para nós e inacessível dependendo do lugar onde a pessoa more, a substituição dele por sorvete de creme e requeijão deixa a receita mais leve do que a tradicional com mascarpone. Eu, pelo meos, prefiro essa receita "fake " hehehe...


TIRAMISSU da mãe

Ingredientes:

1/2 pacote de bolacha champanha
1 copo de requeijão
2 copos de sorvete de creme (de boa qualidade, isso faz TODA a diferença nessa receita)
3 colheres sopa de açúcar
1/2 xíc. de café passado
3 colheres sopa de licor contreau
1 sachê de gelatina em pó sem sabor
2 colheres de sopa de chocolate em pó.

Forrar um refratário com bolacha champanha e umedecer por cima com o café e 1 colher sopa do licor.
Colocar na batedeira o requeijão, o sorvete de creme e o restante do licor (2 colheres) e bater bem. Dissolver a gelatina em 2 colheres de sopa de água fria e depois aquecer sem fervura até dissolvé-la. Acrescentar ao creme acima mexendo sem bater. Despejar sobre as bolachas e polvilhar com o chocolate peneirado. Levar a geladeira.

Bom apetite!

Risoto de pinhão

Seguindo nas comidinhas de inverno, cheguei na minha mãe e tinha uns pinhões cozidos. Como fazia dias que eu queria comer risoto de pinhão, aproveitei.
Esse risoto meus pais e minha irmã comeram em Campos do Jordão e quando me contaram, fomos testando até chegar nessa receita aqui.

Risoto de pinhão


- 1 xícara de arroz para risoto http://http//bichocurioso.blogspot.com/2009/05/arroz-para-risoto.html

- 1 cebola picadinha

- 1 tomate italiano não muito grande picado

- 1 xícara de vinho branco seco

- queijo parmesão ralado

- tempero verde picadinho (opcional na finalização)
- uns 2L de água - eu uso a água que cozinhei o pinhão, fica bem melhor e com mais gostinho do pinhão, só é melhor cozinhar o pinhão com pouco sal. Ontem não tinha tanta água no cozimento dos pinhões, aí usei toda água do cozimento e mais uma chaleira de água quente
- 12 pinhões descascados e cortados em lascas - é meio chatinho cortar em lascas, mas eu fiz uma vez cortando em rodelas e não ficou legal, vale a pena o sacrifício




O preparo é muito simples. Refoguei a cebola com um pouquinho de manteiga. Quando estava bem dourada, acrescentei o arroz até ficar bem branquinho. Despejei o vinho e deixei secar um pouco. Aí fui acrescentando a água do cozimento do pinhão (e depois que acabou a água quente)aos poucos e mexendo de vez em quando. Quando o arroz estava na metade do cozimento juntei o tomate picadinho. Quando o arroz estava quase al dente juntei os pinhões para cozinhar mais um pouquinho.

Em geral quando desligo a panela eu coloco um punhadinho de queijo ralado, mas dessa vez não fiz isso porque a água do pinhão já estava bem salgada e o queijo ia deixar tudo salgado demais. Mas ficou uma delícia, modéstia à parte. Minha mãe ainda colocou um temperinho verde picadinho em cima do prato dela, eu prefiro só assim, no máximo com uma pimenta do reino moída na hora.

Nós éramos 3 pessoas para comer e sobrou um pouquinho. Para quem gosta essa receita pode ser acompanhada de um filé, mas ontem só comemos com mais uma saladinha mesmo.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sopas para o frio

Adoro sopinhas no inverno. E nesse momento tenho tentado incluí-las no cardápio até para evitar a gula causada pelo frio - eu pelo menos sinto, vocês não?
Assim, ontem cheguei mais cedo em casa para o almoço e resolvi fazer uma sopa de chuchu que tinah visto há algum tempo na Revista Boa forma, na verdade o "caldo verde light" de uma atriz global. Claro que dei uma improvisada, pois já tinha o chuchu cozido na geladeira.

É fácil de fazer e até o Fabrício gostou - claro que não falei que era a tentativa de emagrecer o caldo verde hehehe...

Sopa de chuchu

1 chuchu picado (eu já tinha ele cozido, mas da próxima vez vou fazer a receita do início, mas um chuchu inteiro deve dar uns dois pratos)
1 caldo de legumes
2 salsichas de peru cortadas em rodelas
1 cebola
tempero verde picadinho

Cobrir o chuchu com água (+- 1/2L) e temperar com o caldo de legumes. Quando estiver macio, bater no mixer ou liquidificador. À parte refogar a cebola com um pouquinho de óleo. Quando estiver dourada, juntar as salsichas. Dar uma refogada nas salsichas e despejar esse refogado no creme de chuchu. Colocar o tempero verde picado por cima e aproveite!!! Juro que fica bom. E bem magrinho, o que nesse momento está contando muito para mim hehehe...

Ah, claro que nem se compara a um bom caldo verde, mas dá uma boa entrada ou janta nesses dias frios.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Capuccino caseiro


Adoro inverno...e com ele vem a vontade de sopinhas, chás, capuccinos...Mas não consigo gostar dos capuccinos comprados prontos, eles têm um saborzinho artificial que não me agrada mesmo!!! Fora que custam uma fortuna. Eu sempre faço minha misturinha em casa, vamos ver ser vocês aprovam:













1 lata de leite em pó (eu uso desnatado)

3/4 de vidro de café solúvel

7 colheres de sopa bem cheias de achocolatado (usei Chocomagro)

10 envelopes de adoçante sucralose (pode ser açúcar, mas devem ser umas 15 colheres de sopa eu acho - ou dá para fazer sem açúcar/adoçante e a pessoa adoça na hora como quiser)

1 colher de sopa bem cheia de canela em pó

1 colher de sopa de cravo em pó ou 1 colher/envelope de açúcar de baunilha (dessa vez usei cravo, ficou bem gostoso) - na real usei o cravo porque acabou a canela em pó agorinha, mas ficou bom
1 colher de chá de bicarbonato de sódio (hoje eu não tinha em casa, mas ele é quem dá o efeito espumadinho, quando eu comprar misturo e mostro uma foto comparativa)


Misturar tudo em uma bacia, eu costumo peneirar tudo antes de misturar. Rendeu uma lata e meia (guardei de novo na lata do leite em pó e na do achocolatado, que acabou de acabar também hehehe....). Para tomar o capuccino, a medida são duas colheres de sopa bemmm cheias em 200mL de água. No total a receita dá 3 litros de capuccino.
Essa receita é bem variável, aqui estão só algumas sugestões de medidas, mas fiquem à vontade para personalizar- mais/menos chocolate, mais café, sem canela...Eu faço meio sem medida e vou provando, mas hoje deu certo de primeira.
Quem gosta, pode colocar merengue, marshmellow ou chantilli por cima. Eu, de momento, prefiro essa versão magrinha mesmo...