domingo, 5 de junho de 2022

Lamén da Giana

 

Eu amo essa sopa de origem japonesa. Sempre que ia à São Paulo, dava um jeito de ir em algum restaurante ou pedia uma tele para casa da minha irmã. Até descobri um restaurante japonês que faz maravilhosamente bem aqui em Porto Alegre recentemente.

Mas, bicho curioso que sou, pedi para minha irmã descobrir uma boa receita com ingredientes que fossem fáceis de encontrar em Porto Alegre. E ela descobriu com a sogra e com meu cunhado, que são descendentes de japoneses, que cada uma faz do seu jeito e me deu umas dicas básicas. Então tomei liberdade de ir criando minhas receitas de lamén. 

Sexta-feira, muito frio em Porto Alegre e tinha sobrado um filezinho suíno assado do almoço. Pensei que era uma boa noite para fazer um lamén. É comum colocar fatias de lombinho suíno na sopa ao final, então achei que era uma boa forma de aproveitar o porco assado (aqui eu tento ser zero desperdício). 

Uma coisa que aprendi com o lamén é fazer algo que, para mim ao menos, parecia incomum: usar carne de porco para fazer caldo de sopa. Mas tenho gostado bastante dessa variação ao caldo de carne ou frango que eu costumava usar como base de sopas.

Vamos ao lamén:

Para o caldo usei:

- em torno de 600g de costelinha suína magra picada em cubos grandes (peguei sem osso sem querer, já fiz com pernil suíno com osso também) - vi uma receita que pode ser carne de porco moída também

- uma cebola grande

- uma cenoura

- cebolinha a gosto

- se achar, pode colocar alho nirá picado (eu acho nas feiras por aqui eventualmente)

- 3 colheres de sopa bem cheias de missô (ou a gosto)

- sal a gosto (cuidado porque o missô é salgado)

- uma xícara de cogumelo shitake seco fatiado (eu compro assim desidratado mesmo na feira ou em loja de produtos japoneses, é um super coringa para sopas e risotos - já usei fresco, mas aí não coloco nessa etapa para não cozinhar demais)

Eu gosto de dar uma douradinha na carne e na cebola, sem adicionar gordura, só na própria gordura da carne rapidinho antes de colocar a água para o caldo. Aí adicionei a água fervendo (deve ser em torno de 2L) e coloquei os demais ingredientes. Fechei a panela de pressão e deixei ferver 20min. 

Após esse tempo, desliguei o fogo, deixei sair a pressão da panela. Abri e acrescentei:

- meia xícara de ervilhas frescas

- shoyo para acertar o sal

- se usar shitake fresco, colocar nesse momento

- um "tablete" de massa para Yakisoba (tipo miojo mas sem o sachê de tempero - vem 4 no pacote, usei um só dessa vez, mas já coloquei dois outras vezes, depende se quero mais massa ou mais caldo com carne)

Deixei ferver sem colocar na pressão novamente mais 4 minutos, só o tempo de cozinhar a massa. Quase ao final desse tempo coloquei o filezinho suíno fatiado para aquecer nesse caldo.

Aí foi só acertar o sal e servir. Eu gosto de colocar um ovo cozido partido no meio na hora de servir. Tradicionalmente é comum colocar também naruto (um massinha de peixe que pode ser substituída por kani, mas eu nunca lembro de usar) e alga seca (que eu nunca tenho em casa). Quem quiser pode acrescentar mais um pouquinho de shoyo. Além de ser uma delicia, é super rápido e fácil de fazer. Bom apetite!!!



quinta-feira, 31 de março de 2022

A pizza sem glúten

Quando postei a foto da pizza, não imaginei que teria a repercussão que teve, por isso resolvi retomar o blog para ter essa receita registrada.

Eu não sou celíaca e nem adepta a dietas muito restritivas, mas sou extremamente curiosa, razão pela qual o blog tem esse nome.

E me senti desafiada a achar uma boa receita de pizza sem glúten. Fiz algumas tentativas malsucedidas até chegar nessa aqui.

Meu ponto de partida foi entender um pouco qual mix de farinhas mais se aproximaria da farinha de trigo e achei essa postagem aqui, que me auxiliou muito, pois explica as características de cada farinha e dos demais ingredientes do mix, super recomendo: 

 https://chefinhanatural.com.br/farinhas-sem-gluten-e-como-fazer-seu-mix/

Optei pelo mix 6, pois era o que eu tinha quase todos ingredientes em casa (eu tinha ido numa banca de produtos naturais na feira há poucos dias e já tinha pego algumas coisinhas nesse intuito):

Mix base 6 (pão) Rendimento total = 400g (3 xícaras)

  • 250 g de farinha de arroz integral (1½ xícara + 3 colheres de sopa)
  • 100 g de fécula de batata (½ xícara + 2 colheres de sopa)- isso eu não tinha, substituí pela mesma quantidade de fécula de mandioca (farinha ZAYA) que consegui comprar na farmácia hehehe
  • 50 g de polvilho doce(½ xícara)
  • 5 g de goma xantana(1½ colher de chá)
  • 3 g de farinha de linhaça(2 colheres de chá)
  • 3 g de pysilium(2 colheres de chá)
Só misturei tudo e coloquei num vidro.

então dizia que esse mix substituiria a farinha de trigo na mesma proporção em qualquer receita. Aí peguei minha receita de pizza mais certeira, que já publiquei aqui e aqui algumas vezes e mãos à obra:

Massa de pizza sem glúten adaptada

2 xícaras do mix de farinhas acima
4 colheres de sopa de óleo
1 xícara de leite (coloque meia e se preciso o restante, depende do dia, da farinha...)
1 colher de fermento em pó
1 pitada de sal

Misturei tudo no gancho da batedeira, mas teria sido melhor só misturar rapidinho com a colher e na mão. A consistência fica BEMMMM diferente, pq sem glúten, a massa não tem elasticidade para espichar. Tentei abri com o rolo e não deu muito certo, tive que ir abrindo na mão mesmo, apertando contra a forma com os dedos. Ficou uma consistência parecia com massa de biscoito, bem maleável.

Aí pré-assei em forno médio por uns 20 minutos, recheei como pizza normal (molho de tomate, queijo, milho, frios, uma parte foi iscas de carne - reciclei um bife que estava na geladeira) e cobri com queijo muzzarela. Voltei ao forno para derreter e surpresa!!! Pizza super crocante e aprovada por todos aqui. A foto não ficou boa, mas como eu não sabia se daria certo mesmo, não caprichei tanto no visual hehehe...mas vale a pena!!!

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Pão de queijo da mãe

Eu simplesmente AMO pão de queijo. E seguido testo receitinhas, e nessa quarentena fiz várias, mas não adianta, nenhuma é melhor que a receita que minha mãe fazia quando eu era criança (e que logo se tornou das minhas receitas preferidas para fazer).

Pão de queijo de liquidificador:
- 2 ovos
- meia xícara de queijo ralado (uso parmesão)
- pitada de sal
- meia xícara de leite
- meia xícara de óleo
- 1 xícara de polvilho azedo
- meia xícara de polvilho doce

Só bater tudo no liquidificador. Na receita original mandava colocar em forminhas de empada, sem untar. Eu ainda as tenho, mas achei melhor colocar em forminhas de silicone tamanho de muffins, deu 10 pãezinhos. Dá uma porção bem generosa para lanche. O meu forno é muito forte, assou em 15 minutos em temperatura média.

Como eu fazia muito essa receita, para variar às vezes colocava salsinha picada, presunto picado ou queijo ralado por cima dos pãezinhos, antes de assar. Até hoje o com salsinha é meu preferido (só esqueci de tirar foto).



domingo, 29 de março de 2020

Filé na massa folhada ou Beef Wellington

 A primeira vez que fiz essa receita peguei de um livrinho de receitas que tinha comprado numa gôndola do supermercado quando ainda morava em Santa Maria (talvez umas duas décadas atrás hehehe). Desde então descobri que é uma comida inglesa tradicional o Beef Wellington...

Enfim, mesmo sem saber disso, fiz inúmeras vezes essa receita das mais diversas formas.

O tradicional é com corte de filet mignon (mas já fiz com alcatra e maminha e também deu certo).

Como eu fiz hoje, esse da foto:
- primeira coisa, eu não sei fazer massa folhada em casa e acho que nenhuma supera a massa folhada pronta da marca Arosa, tem na parte de congelados da maioria dos mercados (já fiz com outras marcas e não gostei...mas na falta dela, me contem qual fica boa). Então comecei por tirar a massa folhada do freezer enquanto eu preparava a carne.
- eu usei  um pedaço inteiro de aproximadamente 800g de filé mignon, a parte bem central e uniforme do filé. Veio limpíssimo do açougue (quem gosta de comer carne boa tem que ser amigo do açougueiro), só temperei com sal, primenta e alho picado. Deixei descansar uns 10 minutos.
- aqueci uma frigideira de ferro e quando estava bem quente coloquei azeite de oliva. Aí coloquei o filé para selar de todos os lados, deixando uma crostinha dourada em toda volta. é rápido, vai dourando e virando, uns 5 min, só para dar essa primeira dourada mesmo, por isso é bom usar panela de ferro BEM quente.
- deixei o filé descansar um pouco para esfriar num prato.
- aí naquela raspinha da frigideira coloquei uma cebola bem picadinha para dourar (eu gosto de fazer com alho poró picado, mas não tinah em casa hoje). às vezes ponho champigon fatiado também (hoje também não tinha- e por motivos de quarentena fiz com o que tinha em casa).
- quando a cebola (ou alho poró) dourou, coloquei meia xícara de água (hoje usei vinho tinto e achei meio forte, melhor água ou vinho branco) com duas colheres de chá de maizena dissolvidas nessa água. Vai ficar uma consistência de patê essa mistura quando aquecer na frigideira (soube que na receita original ia fois grois). Coloquei esse patê/creme num prato para esfriar.
- quando esse molho estava friozinho, montei o filé. NÃO PODE colocar o molho com a carne quente na massa folhada porque abatuma, fica horrível.
- abri a massa folhada (a da Arosa já vai aberta enrolada com plástico no meio, é só desenrolar.
- coloquei um pouco de mostarda bem no meio da massa, onde ia colocar o filé ( na receita original vai mostarda Dijon - hoje eu tb não tinha, usei mostarda comum da Heinz)
- aí coloquei o filé selado e friozinho no meio da massa folhada (cuide para ver se a posição certa pq tem que cobrir toda a carna com a massa de algum jeito)
- pincelei o filé com um pouco de mostarda
- coloquei o creminho/patê de cebola em volta do filé
- fechei a massa folhada em volta do filé deixando bem fechadinho mesmo
- pincelei a massa folhada com um pouco de maionese, só para dar uma dourada (podia ser com uma gema tb). Eu salpiquei queijo ralado.
- assei em forno bem quente pré-aquecido por aproximadamente 30-40 minutos, até dourar a massa folhada (meu forno é super forte, não sei se deu 30 minutos).

E aí é só se deliciar. Eu faço grande para compartilhar, em algumas vezes que comi em restaurantes, fizeram porções menores, individuais, mas nunca fiz assim, acho que fazendo inteiro fica mais molhadinho. Essa porção dá para umas 4 pessoas, dependendo da fome e do acompanhamento.

Depois me contem se gostaram, eu adoro essa receita.



terça-feira, 24 de julho de 2018

Sopa de camarão

Essa sopa de camarão rendeu tanta história...para resumir, fui na feira com minha filha algumas semanas atrás e achei umas mandioquinhas lindas e pensei alto "vou levar para fazer uma sopa de camarão"...pronto...a criança nunca mais esqueceu que eu falei isso. Acontece que eu não tinha camarão em casa e nem tempo de ir buscar camarão fresco no mercado público nos dias subsequentes (eu precisava de alguns com casca para fazer o caldo).
Depois de algum chororô durante a semana, no fim de semana seguinte deu tempo de ir no marcado público buscar os tais camarões. Fui pegar a receita que jurava que estava aqui no blog e nada...então tive que inventar...

- 300g de camarão com casca médio
- 600 gr de camarão médio limpo
- 1 Kg de mandioquinha (batata baroa ou batata salsa)
- 1 cebola
- 1 cenoura
- 1 alho poró ou, se você encontrar, um maço de alho nirá (eu amo, mas não achei nesse dia)
- 3 dentes de alho
- sal a gosto
- salsa picadinha

Descasque o camarão, descarte a cabeça, mas fique com as cascas. Faça um caldo com as cascas, os dentes de alho, a cebola, o alho poró e a cenoura picadas. Eu fervi por uns 20 minutos aproximadamente. Você pode coar, mas eu apenas tirei as cascas do camarão com uma escumadeira e as descartei porque queria permanecer com os legumes no caldo. Aí nesse caldo você cozinha as mandioquinhas picadas. Enquanto isso, dei uma leve grelhada nos camarões com um pouco de azeite de oliva e fui reservando num prato à parte.  Quando as mandioquinhas ficaram bem macias, eu esmaguei elas na panela mesmo com um espremedor de batatas (também poderia ter passado no mixer ou liquidificador, ms eu prefiro deixar pedacinhos). Então, é só misturar o camarão nesse creme, acertar o sal e salpicar a salsinha.

Aqui foi super aprovado, especialmente pela filhota desejosa da sopa de camarão. 



domingo, 22 de julho de 2018

Bororó ou pão de queijo sem queijo - ou com queijo se você quiser

Temmuuuuitas receitas desse pão de queijo sem queijo circulando pela internet. Eu testei algumas e vou registrar aqui porque nunca lembro qual foi a adaptação que fiz. 

Eu estou encantada com essa receita super fácil de fazer. É muito simples.

- 250g de polvilho azedo
- meia xícara de leite
- meia xícara de azeite
- 1 ovo
- sal a gosto (dua colheres de chá rasas aproximadamente)
- meia xícara de água fervente
- se quiser, um punhado de queijo parmesão ralado

Misturar tudo exceto a água. Fica uma massa meio seca. Aí joga a água quente no final e fica uma massinha lisa. Eu gosto de deixá-la mais molinha para assar em forminhas de mini-muffin ou forminhas de silicone. Dá para colocar um pouco menos de água e deixar mais firma que possa ser assada em colheradas em uma assadeira também. Não precisa untar de qualquer forma. 
Eu asso por 15 minutos em forno médio e mais 10-15 no forno bem baixo. Mas isso pode variar bastante dependo do forno, o meu é super forte.

Variações que já fiz:
- coloquei o punhadinho de queijo na massa
- dá para salpicar queijo ralado por cima antes de assar
- o da foto tem um truquezinho. Eu separei no final aproximadamente 1/4 da massa e misturei com uma colher de sopa de espinafre em pó para a massa ficar verdinha e dar um colorido nos pães, colocando um pouquinho da massa verde nas forminhas junto com a massa branquinha antes de assar. Já fiz outras vezes usando ao invés de espinafre em pó, a beterraba em pó para ficar rosa e açafrão para ficar amarelo. Mas não tenho foto dessas outras opções, mas são boas alternativas de corantes naturais. As crianças adoram o efeito colorido.



sábado, 16 de junho de 2018

Pão de minuto integral

Friozão hoje de manhã e não tinha pão em casa para o café da manhã ( e vontade zero de fazer tapioca como nos outros dias da semana). Confesso que não sou boa de fazer pães e massas em geral, mas os 3 graus lá fora fizeram eu rever meus conceitos.

Então corri para internet atrás de uma receita de pão de minuto fácil, mas com ingredientes integrais e achei uma bem boa:


- uma xícara de farinha integral (eu usei quase duas na verdade para conseguir dar o ponto mesmo)
- 1 xícara de farinha branca
- meia xícara de farelo de aveia (ou farinha de aveia ou aveia flocos finos)
- 1 ovo
- 4 colheres rasas de manteiga
- 1 colher de chá de sal
- 1 colher de chá de açúcar
- 1 copo de iogurte natural (ou leite)
- 1 ovo

Misturar tudo até soltar das mãos. Acho que ovo que eu tinha era grande, então precisei colocar um pouco mais de farinha para dar o ponto. E recebi pedido de fazer uma "mulher pão". Aproveitei a onde e modelei (juro que tentei pelo menos) também uma pombinha (ao vivo ficou melhor que na foto, juro, mas se eu demorasse mais para tirar foto ia dar briga). Não ficaram muito bonitas, mas agradou quem pediu, então valeu kkkk.

Pincelei um pouco de maionese em cima da massa crua e polvilhei gergelim e queijo ralado (a gosto aqui)  e na bonequinha coloquei ainda uns grãos de chia para fazer um vestido de bolinhas kkk

Depois de modelar assei uns 15 minutos em temperatura média-baixa e mais uns 10 em temperatura bem baixinha até dourar (meu forno é à gas, mas é bem forte, depende muito do forno).

E salvo o café da manhã com pão quentinho na friaca que fez hoje por aqui.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Sopa com sagu

Sabe aquele dia que está friozinho, bom para uma sopa, mas com vontade de variar? Uma vez tinha visto uma receita de sopa com sagu. Não tinha chegado a fazer, mas ficou na minha memória. Aí numa sequencia de dias comendo sopa, deu vontade de variar...bicho curioso, né?

Cheguei em casa e já tinha uma sopinha de frango com legumes pronta na panela de pressão, mas achei o caldo meio ralo, enfim, queria algo diferente. Aí lembrei do sagu e fui ver receitinhas na internet.

Na verdade nem é bem uma receita, mas uma pequena dica.

Eu deixei uma xícara de sagu de molho em um tigela com água por mais ou menos uma hora, para ele hidratar. Depois disso, escorri a água e joguei nessa sopa pronta, com bastante caldo e fui mexendo para não o sagu não  grudar no fundo da panela por uns 20 minutos. O ponto certo é quando as bolinhas ficam transparentes.

O sagu não dá sabor, mas o visual fica lindo e ele dá uma engrossadinha no caldo. Para quem tem crianças então é uma baita opção de uma comidinha atraente.

Na foto tem a sopinha de legumes com sagu e com ovo cozido picadinho por cima. Bom apetite!!! 

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Nhoque de batata doce roxa

Vocês conhecem batata doce roxa? Eu nunca tinha visto ao vivo e ao comentar isso, uma aluna prontamente comentou que tinha achado numa feirinha orgânica aqui em Porto Alegre e que iria me trazer para experimentar. E ainda me deu a receita desse nhoque maravilhoso...Imaginem se o bicho curioso aqui não ia dar um jeito de logo experimentar. A cor fica linda, linda e o sabor nem se fala. Essa batata é bem seca até e vai pouca farinha, bom para quem também está evitando muitos carboidratos.

- batata doce roxa (acho que tinha umas 500g)
- 1 xícara de farinha de trigo (eu usei meia só na verdade)
- 1 ovo
- meia xícara de queijo parmesão ralado
- sal a gosto

Cozinhe a batata roxa com casca por uns 20 minutos com água e sal, até ficar bem macia. Descasque e esmague bem com garfo ou expremedor de batatas. Adicione o ovo, queijo e sal. Vá adicionando a
farinha aos poucos até começar a desgrudar das mãos. Polvilhe uma superfície com farinha (o balcão da pia mesmo), faça os rolinhos e corte os nhoques. Cozinhe na água fervendo e vá retirando-os da penala conforme forem subindo (como vai pouca farinha é super rápido). Esse nhoque fica bem levinho e não fica adocicado, viu?

E o molho?
Como eu queria aproveitar bem o sabor do nhoque, decidi fazer um molho bem simples. Coloquei umas três colheres de manteiga sem sal na frigideira, um pouco de azeite de oliva e um punhado de sálvia, rasgando as folhas. Quando estava bem quente, coloquei os nhoques já cozidos, acertei o sal e coloquei na travessa para servir. Polvilhei um punhado de queijo parmesão por cima e decorei com folhinhas de sálvia. E muito bom apetite!!!!

terça-feira, 11 de julho de 2017

Pão de queijo fácil

Achei essa receita na internet e fui aprimorando. No aniversário da minha filha resolvi fazer com ela, e para dar o toque lúdico, dividi a massa e coloquei gotinhas de corante alimentício em gel para deixar coloridos. Quase não uso esse tipo de corante artificial, mas como era para festa, achei que valia a pena a brincadeira.

Dá para deixar congelado previamente, congelando em aberto numa forma por uma hora e depois guardar em saquinhos. A desvantagem dessa receita é que só fica boa na hora que assa, depois que esfria fica meio borrachenta. Fiz vário testes e não cheguei numa receita que fique boa depois que esfria. Masss, o bom do pão de queijo é saindo do forno, né?

Vamos à receita porque é super fácil de fazer:

- 1 caixa de creme de leite (200mL)
- 100g de queijo parmesão ralado
- aproximadamente 3 xícaras de polvilho (eu uso metade de polvilho doce e metade polvilho azedo, foi a melhor combinação que fiz)

Só misturar até o ponto de conseguir fazer as bolinhas sem grudar nas mãos. Na foto tem uns em formato de flor e de coração, eu abri a massa com a mão, com cerca de 1,5 cm de espessura e cortei com cortadores de biscoito. Fica bem bonitinho e para a festa deu um toque especial. Assar em forno médio baixo por em torno de 20 minutos, até crescer e dourar.

Se você congelar, é melhor tirar do freezer uns 15 minutos antes e deixar dar uma descongelada antes de assar porque ele cresce melhor se não estiver tão congelado. Mas também dá para ir do freezer ao forno, só vai crescer menos.

Bom apetite!!!