Sopa de camarão

Essa sopa de camarão rendeu tanta história...para resumir, fui na feira com minha filha algumas semanas atrás e achei umas mandioquinhas lindas e pensei alto "vou levar para fazer uma sopa de camarão"...pronto...a criança nunca mais esqueceu que eu falei isso. Acontece que eu não tinha camarão em casa e nem tempo de ir buscar camarão fresco no mercado público nos dias subsequentes (eu precisava de alguns com casca para fazer o caldo).
Depois de algum chororô durante a semana, no fim de semana seguinte deu tempo de ir no marcado público buscar os tais camarões. Fui pegar a receita que jurava que estava aqui no blog e nada...então tive que inventar...

- 300g de camarão com casca médio
- 600 gr de camarão médio limpo
- 1 Kg de mandioquinha (batata baroa ou batata salsa)
- 1 cebola
- 1 cenoura
- 1 alho poró ou, se você encontrar, um maço de alho nirá (eu amo, mas não achei nesse dia)
- 3 dentes de alho
- sal a gosto
- salsa picadinha

Descasque o camarão, descarte a cabeça, mas fique com as cascas. Faça um caldo com as cascas, os dentes de alho, a cebola, o alho poró e a cenoura picadas. Eu fervi por uns 20 minutos aproximadamente. Você pode coar, mas eu apenas tirei as cascas do camarão com uma escumadeira e as descartei porque queria permanecer com os legumes no caldo. Aí nesse caldo você cozinha as mandioquinhas picadas. Enquanto isso, dei uma leve grelhada nos camarões com um pouco de azeite de oliva e fui reservando num prato à parte.  Quando as mandioquinhas ficaram bem macias, eu esmaguei elas na panela mesmo com um espremedor de batatas (também poderia ter passado no mixer ou liquidificador, ms eu prefiro deixar pedacinhos). Então, é só misturar o camarão nesse creme, acertar o sal e salpicar a salsinha.

Aqui foi super aprovado, especialmente pela filhota desejosa da sopa de camarão. 

Purê de batatas com castanha do Pará

Prometi que ia postar os acompanhamentos do carré de cordeiro com ervas frescas da horta. Já postei o Chutney de manga e agora vai o purê de batatas com castanha do pará (não me venham com a história que agora se chama castanha do Brasil).

Comi esse purê uma vez que fui num restaurante super charmoso no centro do Porto Alegre o Del Barbieri. No restaurante ele acompanhava um filezinho suíno ao molho de chocolate divino...Já tinha feito outras vezes aqui em casa e quando resolvi fazer o carré achei que seria um bom acompanhamento. A castanha dá um sabor super especial ao purê, vale a pena variar do purê de batatas tradicional.

- 4 batatas médias
- +- 20 castanhas do Pará moídas (eu processei no liquidificador mesmo depois que quebrei meu processador moendo queijo rsrsrsrs)
- sal a gosto

Descasque as batatas e cozinhe-as em água e sal. Quando estiverem bem macias, retire-as da panala com uma escumadeira e amasse-as com garfo ou com expremedor próprio para batatas (se você não tem e gosta de cozinhas vale a pena investir). NÃO JOGUE FORA A ÁGUA que cozinhou as batatas. Como a castanha já tem bastante gordura, eu dou ponto no purê acrescentando aos poucos a água do cozimento das batatas. Eu acho que fica melhor mais molinho, bem cremoso mesmo, mas se você gostar de um purê mais consistente, é só acrescentar menos água. Aí acrescente as castanhas moídas e acerte o sal.

 Está pronto para servir, fica com esses pontinhos pretos da castanha. Se você preferir um sabor mais intenso da castanha pode colocar mais, mas vá experimentando aos poucos para não ficar enjoativo. O ideal é misturar a castanha e já servir para que o sabor dela fique bem intenso.

E aqui mais uma vez a foto do carré de cordeiro com ervas frescas da horta com o purê de castanhas do pará, a farofa de manjericão, chutney de manga e geléia de limão e gengibre industrializada.  

Chutney de manga

Fiz esse chutney para acompanhar o carré de cordeiro com ervas frescas da horta.  Como em muitas outras vezes, a idéia nem era fazer essa receita, mas abri a geladeira enquanto fazia o carré e vi uma manga madura demais para fazer qualquer coisa que não fosse uma geléia ou um chutney. Munida da memória de várias receitas de chutney que tinha lido e do sabor que lembrava das vezes que comi, resolvi fazer um chutney de manga como eu achei que deveria ser...deu certo no final kkkk...

- uma manga bem madura picada
- meia cebola roxa bem picadinha
- uma colher de sobremesa de manteiga
- duas colheres de chá de açúcar mascavo
- 5 pimentas sírias quebradas no pilão
- meia colher de chá de cravo em pó
- meia colher de chá de canela
- meia colher de chá de garam massala
-- 2 colheres de sopa de passas de uva brancas
-  uma colher de sobremesa de vinagre de maçã ou arroz (um branco de preferência, evitar de vinho tinto)
- pitadinhas de sal

Refoguei a cebola com a manteiga. quando ficou bem dourada acrescentei a manga e o açúcar mascavo. Fiquei mexendo a panela até a manga ficar bem molinha. Aí misturei as especiarias (pimenta síria, cravo, canela, garam massala) e mexi mais um pouco. O ponto foi quando ficou bem cremosa e uniforme, já não se distinguia os cubinhos da manga picada. Desliguei o fogo e misturei as passas. Como eu nunca na vida tinha cheio chutney achei melhor garantir a receita e guardar como uma geléia de manga mesmo (vai que não desse certo). Aí separei metade dessa geléia e finalizei com o vinagre e o sal e servi acompanhando o carré de cordeiro. Estava com receio de misturar vinagre e sal à essa mistura, mas me surpreendi pois quando misturei tudo parece que os sabores todos ficaram mais realçados. Então, acho que deu certo...não sobrou para contar história pelo menos ...O chutney é essa amarelo alaranjado da esquerda aí na foto com o carré.

Carré de cordeiro com ervas frescas da horta

Vocês já leram o livro "O Homem que comeu de tudo" do Jeffrey Steingarten? Há alguns anos minha cunhada presenteou o irmão com esse livro. São histórias muito boas, mas a idéia inicial é que o autor, que decidiu de advogado tornar-se crítico gastronômico, pensou que precisava deixar preconceitos com a comida de lado para poder trabalhar e resolveu experimentar várias coisas de que não gostava- ou pelo menos aprender a apreciá-las. Sempre achei a idéia curiosa e acho muito chato a história de não como isso, não gosto daquilo (embora eu mesma tenha vários disso e saiba bem o que agrada ou não boa parte dos amigos e amigas que frequentam minha casa e cuido para não fazer algo que não agrade alguém). 

Mas enfim, resolvi que tinha que aprender a comer carré de cordeiro, pois como bom bicho não só curioso, mas também guloso, acho bem interessante a apresentação do carré francês:

Desculpem, eu como com os olhos também!!!

Enfim, resolvi então que eu ia aprender a fazer o tal carré, assim era mais fácil eu gostar (ou não, né?). Meu marido descobriu um ótimo fornecedor de carne de cordeiro e me ajudou a desmembrar o carré que veio numa peça inteira em pequenos pedaços (mais ou menos 2,5Kg, que depois de retirada a capa da gordura deve ter ficado em quase 2Kg). Aí olhei váááárias receitas na internet e fiz um mix de todas elas. Peguei um punhadinho de ervas que tenho em vasinhos em casa: salsa, tomilho, cebolinha francesa (ou ciboulette) e manjericão. Piquei tudo e misturei com o carré, suco de dois limões, sal e pimenta. 

 Coloquei tudo dentro de um saco plástico fechado e amarrei (adorei essa dica que vi na Tv, pois toda carne entra em contato com os temperos, ao contrário que se você só colocar numa forma ou prato). Deixei a carne de molho nesse tempero uma duas horas mais ou menos.

 Na sequência peguei a panela de ferro e grelhei com um pouquinho de manteiga os pedaços do carré. Coloquei um a um na frigideira, até cobrir o fundo da panela, pois todos pedaços deveriam estar em contato com o fundo da panela para grelhar - nada de fazer em duas camadas. Tem de cuidar para ficar bem ao ponto, nem mal passado nem ressecado.

 Precisei repetir isso 2 ou 3 vezes.  Aí coloquei o carré já pronto em uma forma enquanto grelhava o restante.

 Quando todos estavam grelhados, coloquei todos de volta na panela para dar uma boa aquecida e aí foi montar os pratos. Para acompanhar, fiz um purê de batata com castanha do pará, chutney de manga (posto as receitas ainda essa semana), geléia de limão e gengibre comprada pronta e farofa de manjericão.
Se gostei do carré de cordeiro? Não vejo a hora de fazer novamente, ficou muito bom (o carré era de cordeiro - que é jovem- e não ovelha, não tinha o gosto forte característico). Além disso, a carne de cordeiro absorve muito bem o tempero, então ficou um sabor bem interessante do limão e ervas. E bom apetite!!!

Couscous

Já comeram couscous? Eu nunca havia feito em casa e esses dias achei em algum mercado por onde andava (não lembro exatamente onde foi aqui em POA). Segui as instruções da embalagem: fervi 1/4 de xícara de água com uma colher de chá de manteiga, virei um xícara do couscous seco e deixei hidratar por uns 5 minutos. Aí coloquei mais uma colher de chá de manteiga, sal e temperinho verde- ciboulette. Ficou um bom substituto para o arroz, aprovei!!!

Salada de figo e gorgonzola

Pensando nas boas saladinhas para o verão, esses dias fiz essa mistura e achei que ficou bem boa. Como agora é época de figos, tinha alguns em casa e resolvi misturar na salada. Usei 2 figos roxos bem maduros, descascados e picados em cubos. Coloquei por cima de um prato de salada de alface americana e depois coloquei mais ou menos meia xícara de queijo gorgonzola (ou roquefort, como queiram) por cima. Na hora de servir temperei apenas com vinagre balsâmico. O contraste do doce do figo, com o crocante da alface e o salgado do queijo ficou muito bom. Experimentem...

Festa da Vindima 2012

Nesse final de semana fomos à Festa da Vindima, em Bento Gonçalves. E para minha surpresa, olha a entrada da janta na sexta-feira à noite no restaurante Luiz Valduga: melão com presunto cru, a receita que estava postada aqui na quinta. Estava uma delícia.

Cogumelos recheados

No meu último passeio à feira do Bom Fim sábado de tarde achei cogumelos castanhos gigantes. Não me contive e comprei uma bandejinha. Eu tinha feito curso de culinária polonesa há algum tempo já e tinha aprendido a fazer esses cogumelos recheados. Mas como é difícil encontrá-los não fico programando fazer a receita. Quando encontro, compro e faço.

O recheio pode ser bem variado, mas é importante que vá algum queijo.

Comece lavando delicadamente os cogumelos em água corrente só para tirar alguma sujeirinha. Não deixe de molho na água porque eles absorvem líquido rapidamente. Ainda delicadamente destaque os "talos" dos cogumelos, muito gentilmente mesmo para não abri-lo demais.

A bandeja veio com seis cogumelos grandes. Esses eu recheei com 3 fatias de presunto de peru, uma meia xícara de gorgonzola esmagado com o garfo e os talinhos dos cogumelos picadinhos. Com uma colher encha os cogumelos e leve para assar em forno médio por uns 20- 3o minutos até o queijo derreter e o cogumelo não soltar mais líquido.

Ele diminui bastante de tamanho, mas fica super saboroso. Bom apetite!!!

Torradinha com queijo brie, mel e nozes

Já tinha escrito que adoro queijo brie. Numa dessas noites muito frias fiz essas torradinhas que deveriam ser entrada e acabaram sendo a janta mesmo.

Comprei um pacote de torradas, dessa vez usei de castanha e quinua da Wickbold (mas pode ser qualquer uma sem problemas). Cortei umas 100g de queijo brie em fatias pequenas, coloquei sobre as torradas e levei por 30 segundos no microondas, para derreter o queijo. Quando tirei do microondas, espalhei um fio de mel e nozes picadas sobre as torradas e servi. Simples e delicioso!!!

Atum em crosta de gergelim

Esses dias estava lendo uma revista masculina e o chef Alex Atala dava dicas de como um homem poderia preparar um jantar para surpreender uma mulher em um dos primeiros encontros. Sedução à parte, fiquei muito curiosa com a receita e não consegui esperar ser surpreendida com um jantar especial e resolvi eu mesma testar- uma vez bicho curioso, sempre bicho curioso (ou ansioso, guloso...).

A receita original mandava usar postas de atum, mas só achei filé de atum fresco, então foi o que usei.

- 400g de filé de atum

- 2 colheres de gergelim branco de 2 de gergelim preto

- sal e pimenta a gosto

- uma colher de sopa de óleo de gergelim

Tempere os filés com sal e pimenta. Coloque o gergelim em um prato fundo, misturando o branco e o preto. Aperte bem um dos lados do filé de atum (ou posta) contra o gergelim. Aqueça uma frigideira bem anti-aderente ou uma wok, acrescente o óleo de gergelim e coloque o filé de atum com o lado com gergelim VIRADO PARA BAIXO. Eu duvidei que desse certo, mas o gergelim adere super bem no peixe. Deixe uns dois minutos, vire com uma espátula delicadamente, deixe grelhar do outro lado por mais ou menos 2 minutos e está pronto para servir. Eu servi accompanhando um salada de manga e repolho picado, temperada com gengibre ralado, vinagre branco, sal e azeite de oliva. Fica um prato bonito e muito saboroso.

Antes que o verão acabe - saladas

Não sei em que lugar tinha visto uma receita de salada com pêssegos grelhados, mas tinha um pêssego amarelo em casa e resolvi experimentar.

- 1 pêssego amarelo cortado em 4

- castanhas do pará picadas grosseiramente

- couve crua picada fina

- 1 colher de sopa de mel

- 1 colher de sopa de azeite de oliva

- 2 colheres de sopa de vinagre balsâmico

- sal

- pimenta do reino

- 1 colher de chá de manteiga

Toste ligeiramente as castanhas em uma frigideira e reserve. Na mesma frigideira, derreta a manteiga e doure as fatias de pêssego de um lado e do outro. é bem rapidinho. Reserve os pêssegos grelhados. Coloque o mel na frigideira, o vinagre e o azeite e misture bem. Tempere a couve com esse molho, sal e pimenta, coloque as castanhas tostadas e os pêssegos grelhados e sirva. O pêssego larga um sabor na manteiga, que depois passa para o molho hummm...

Outro dia dei uma variada na mesma salada, mas usei figos frescos, mas achei com pêssegos mais saboroso. Coloquei tb algumas fatias de presunto cru e substituí a couve por alface americana com rúcula. Troquei as castanhas do pará por castanha de caju. Fica uma mistura interessante também.

Vitela com molho de chocolate e figos turcos com purê de batatas e castanhas do Brasil

Sábado fizemos uma receita para lá de especial. Eu me encarreguei do purê de batatas e o Fabrício fez a vitela e juntos criamos esse molho de chocolate com figo turco e vinho do porto.

Para a vitela

Essa vitela foi feita à milanesa, assada, ou como é chamada originalmente "cotoleta". Pegue a paleta de vitela desossada e separe em pequenos bifes. Tempere com sal, pimenta, alho em pó, suco e raspas de limão. Deixe a vitela descansar por uns 30 minutos. Depois desse tempo, empane os bifes individualmente em farinha de rosca. Leve ao forno em uma assadeira untada, forno médio por aproximadamente 3o minutos, até dourar (infelizmente dessa vez não dourou muito, deve ter havido algum probleminha técnico...)

Para o molho de chocolate

1 tablete de chocolate 50% cacau (pode até ser mais forte, 70-80%, nem pensar ao leite)

1 caixinha pequena de creme de leite

1 xicara de vinho do porto

200g de figos turcos

Pique os figos turcos e deixe hidratar no vinho do porto. Derreta o chocolate no microondas (2 minutos em potência média-alta por 2 minutos aproximadamente). Acrescente o creme de leite, misture bem. Junte o figo com o vinho ao molho de chocolate. Se necessário aqueça no microondas por mais um minuto.

Para o purê de batatas com castanha do Brasil

5 batata grandes

sal

200g de castanhas trituradas bem fininho

meia caixinha de creme de leite pequena

Cozinhe as batatas sem casca. Reserve a água do cozimento. Amasse-as e vá juntando a água do cozimento até ficr cremoso. Acrescente sal a gosto (eu usei uma colher de sopa rasa), as castanhas e um pouco do creme de leite até ficar cremoso.

O Fabrício fez ainda um brócolis na manteiga com alho para acompanhar. depois de refogado ele juntou pimenta biquinho em conserva para dar um colorido.

Aí foi só servir: a vitela, um pouco de purê com molho de chocolate por cima e os brócolis.

O chocolate dá um sabor inusitado, mas combina muito com o sabor suave da

vitela e com as castanhas. Fica muuuuito bom. Tudo bem que no final a Mari já queria jogar o molho de chocolate em cima de uma bola de sorvete- o que tb deve ficar delicioso, mas eu sugiro uma aventura ao sabor do chocolate em pratos salgados.

Frango com limão, açafrão e tabasco

Para acompanhar a massa com cacau, o Fabrício fez um frango super temperado, já que a massa pedia um molho de sabor suave. Ele temperou um filé de peito de frango com suco de um limão sciciliano, tabasco verde, sal e uma colher de sopa de açafrão. O frango descansou nesse molho por uns 20 minutos. Na sequencia ele grelhou o filé rapidamente na panela wok com azeite de oliva e manteiga, só para dar uma selada. Aí ao retirar o filé tostado da wok ele cortou em fatias finas, quase um carpaccio.

Ele voltou os filezinhos agora fatiados na wok para dourar mais um pouco...

e quando eles estavam cozidos despejou a marinada por cima.

Ficou um sabor de limão intenso, uma delícia. Na hora de servir ele salpicou cebolinha francesa picadinha por cima dos filé. E muito bom apetite!!!

Salada do dia dos pais

Para acompanhar a Lasanha de dia dos pais fiz uma salada com algumas coisinhas especiais. Esses dias passeando no Mercado Público achei cenoura em flocos para vender e fiquei curiosa para saber como usar. Pensei em colocar numa salada (são esses floquinhos que parecem bacon torrado na foto). Embora não tenha muito sabor dá um visual legal.

Salada de dia dos pais

Alface
Rúcula
5 castanhas do pará picadas e levemente tostadas na frigideira (fique de olho, é bem rápido e fogo baixo para não queimar)
2 colheres de quinua
um punhado de cenoura em flocos
vinagre balsâmico e azeite de oliva para temperar
pimenta do reino moída na hora a gosto

Rasgue as folhas de alface e rúcula. Por cima, coloque as castanhas, a quinua e a cenoura em flocos. Tempere com o vinagre balsâmico, azeite e pimenta. E bom apetite!!!

Salada na taça 2

Aqui vai uma nova versão da Salada na taça. Esses dias encomendamos uma pizza, e como estava demorando muito fiz uma saladinha para ir enganando a fome. Coloquei tomate picado, palmito picado, uma folha de alface americana picada em cada taça e duas colheres de cenoura cozida. Tostei castanha do pará picada e coloquei mais ou menos uma colher de sopa em cada taça. Por cima uma molho de mostarda com mel:

-1 colher de sopa bem cheia de mostarda com mel (eu comprei mostarda Dijon misturada com mel, mas pode ser mostarda comum + 2 colheres de chá de mel)

- 3 colheres de sopa de vinagre balsâmico

- 1 colher de sopa de azeite de oliva

- pimenta do reino em pó

Misturar bem e experimentar. Dependendo da mostarda pode ser necessário um pouco mais de mel para ficar agridoce. Depois é só colocar por cima da salada.

Strudel de maçã

Ontem o Fabrício comentou que andava com vontade de comer strudel de maçã e lembrei que já havia feito algumas vezes. Mas não lembrava bem os detalhes da receita, então fui fazendo conforme a memória permitiu...A receita é bem simples, mas tem um efeito bem "gourmet". Afinal, ninguém precisa saber que você usou massa folhada comprada pronta hehehe...

Strudel de maçã

- 1 pacote de massa folhada laminada comprada pronta - 300g- (eu só uso a Arosa, que dá sempre certo) - a folha é grande, dá um strudel comprido ou 2 menores, se você cortar a massa em duas partes

- 2 maçãs grandes fatiadas bem fininhas e com casca

-2-3 colheres de açúcar cristal (como a maçã era fuji, que é mais ácida, eu usei só uma colher e achei pouco doce, então na próxima vez colocarei mais açúcar)

- 2-3 colheres de passas de uva

- canela em pó

- açúcar de confeiteiro para polvilhar

Comece fatiando as maçãs:

Na seqüência, abra a massa, disponha as maçãs fatiadas, as passas e polvilhe o açúcar cristal e a canela. Deixe uma borda de um cm nas pontas para fechar. Eu achei que usando a folha inteira da massa folhada ia ficar um strudel enorme, então cortei a massa ao meio para não ficar tão comprido.

Para fechar, encoste as duas pontas no meio e feche as pontas, pressionado a massa levemente. Passe para uma forma untada com a emenda da massa voltada para baixo:

Leve ao fonro médio por 15 minutos e depois por mais 10 min em potência baixa (ou até dourar, o meu forno é turno, se me descuido, queima tudo). Quando estiver bem dourado retire do forno, passe para uma travessa onde você irá servi-lo e polvilhe açúcar confeiteiro por cima, com ajuda de uma peneira (vale usar um coador- desse jeito fica mais fácil espalha ruma camada fina e unforme de açúcar). Se você não tiver açúcar confeiteiro, confira aqui como transformar açúcar cristal em confeiteiro.

Aqui como fica o strudel ao ser fatiado. Pode ser acompanhado de uma bola de sorvete ou de creme chantili. Eu gosto purinho mesmo...Vai dizer que não vale a pena experimentar?

Batata suíça sem complicação

Em um dos últimos findis o Fabrício se inspirou meeesmmo e resolveu fazer um jantar digno de chef. Eu me limitei a palpitar e fazer uma saladinha, mas ele nos cedeu as receitinhas divinas. Aí em cima está a batata suíça solita no prato e no final do post ela já bem devidamente acompanhada. Existem várias maneiras de prepará-la, mas acho que conseguimos dar uma simplificada nas receitas que já haviamos pesquisado.
Mas vamos por partes, primeiro a receita da batata suíça para 4 pessoas:

3 batatas grandes cruas raladas no ralo grosso
1 cebola picadinha
bacon picadinho
caldo de bacon em pó (ou em cubo ou sal mesmo)
um punhado de queijo parmesão ralado
óleo para untar
frigideira anti-aderente

Rale a batata no ralo grosso - nós temos um ralador que fica um fio mais comprido, mas serve aquele ralador comum também. Jogue a batata ralada em uma panela com água fervendo e tempere com o caldo de bacon. Deixe levantar fervura e cozinhe por mais uns 3-5 minutos. Escorra a água. À parte refogue o bacon em uma frigideira e misture a cebola picadinha até dourar. Misture com as batatas já escorridas e acrescente o queijo ralado.
Agora vem a montagem. Unte uma frigideira mais fundinha. O Fabrício comprou umas pequeninhas que são duplas para facilitar na hora de virar (sabem umas que são duas frigideiras pequenas acopladas, como se fossem uma tampa, que tem em tudo que é feirinha??? Para fazer omelete e ovo frito e custam 10 pilinhas?). Ele untou bem com azeite as partes internas das frigideiras e colocou a mistura de batata ralada até encher bem a frigideira de baixo. Ele apertou um pouco com a mão mesmo para compactar um pouco e fechou com a frigideira de cima. Quando começou a dourar a parte de baixo ele virou para dourar o outro lado.
Se você não tem essas frigideirinhas, pode fazer em uma comum, mais fundinha, só tem de ter um pouco de habilidade para virar a batata em um prato e colocar de volta na frigideira. Só é essencial que a frigideira seja anti-aderente.
Depois dessa manobra toda, é só deixar dourar do outro lado tb e servir. Nesse dia o acompanhamento foi camarão pistola grelhado e um camarão ao molho thermidor, que postarei a receita em breve. Um vnho branco ou um bom espumante acompanham muito bem...